I t is impossible to escape the impression that people commonly use false standards of measurement — that they seek power, success and wealth for themselves and admire them in others, and that they underestimate what is of true value in life. (Sigmund Freud, Civilization and Its Discontents) Em Vida Líquida , Zygmunt Bauman parece fazer uma crítica à escolha de viver no presente, no aqui e agora — o hic et nunc da filosofia existencialista. Maz é preciso não confundir aquilo a que Bauman chama de vida líquida — pois, do contrário, seria um pleonasmo — com a constatação da brevidade da vida e da impermanência e inconstância das coisas materiais — que é talvez tão antiga quanto o homem e é ponto de reflexão inesgotável presente em todas as filosofias, tanto ocidentais quanto orientais —, nem muito menos com a escolha de seguir o que diz Horácio: "carpe diem quam minimum credula postero". Seria audácia do sociólogo polonês querer responder positivamente à antiquíssi...
espaço para falar de cultura e literatura nos mais diversos modos